A Jovem
A menina cresceu, por onde andou?
me pergunto resoluto, quais caminhos trilhou,
por todo este tempo, indaguei onde estava,
em meio a tormentos de dor que lancinava.
Enfim, novamente, nos reencontramos,
tanto lamento, porque àquele tempo não tentamos,
como que segunda chance agora se faz,
decerto, tal ideia, sedutora, me apraz.
Minha querida, por estes anos, contigo sonhei.
lembrando desolado, do quanto te amei,
de como em minha vida, repetidas cenas em pranto,
insensível à existência, seguia, qual maligno encanto.
Novamente, eis que surge em meu viver,
absurdo, irracional, desdobra-se meu querer,
contudo, em trágica dúvida ela se encontrava,
por favor! não abandone aquele que te amava.
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