Poesia sem nexo, tal qual a favorita dos
amantes.
Errantes.
Apaixonados pelo nada. Simulacros.
Tentáculos,
Agarrados ao Eros em regozijo cego e
resoluto. Covardia amarga da ciência.
Indecência.
Numa nota que ressoa, a multidão
assoma em coro ensurdecedor,
enterrado no próprio silêncio.
Amarras invisíveis.
Terríveis.
Guardam o sono
daquele que espera.
Um pouco mais
de fantasia em meio a realidade.
Maldade.
Complacência que remete à demência;
dos enfatuados que flertam na serenidade
do passado, (o que se tentou).
Acabou.